A imagem metonímica é fruto do uso de objetos cotidianos associados a movimentos políticos de resistência. Esses objetos banais, segundo Grusin (2020), operam como mediações radicais que catalisam ou agregam um agenciamento dissidente. Esses atuam mais como mediações metonímicas desses acontecimentos, não buscam produzir significado sobre as reivindicações desses movimentos de forma literal, não operam como metáfora, mas funcionam como imagens mediadoras, ou melhor, imagens metonímicas. Os guarda-chuvas amarelos e de outras cores usados nas manifestações dos jovens de Hong Kong (2014), os “Gilets Jaunes”, coletes amarelos fluorescentes, usados para unificar diversas causas na França em 2018 e o uso da Escala Pantone no Pantone Político são exemplos de imagens metonímicas.